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29-06-2012

Universidade de Aveiro e Jerónimo Martins renovam licenciatura em Comércio.


O acordo é inédito em Portugal e quer formar profissionais à medida da exata necessidade das empresas. Num trabalho conjunto, a ...

O acordo é inédito em Portugal e quer formar profissionais à medida da exata necessidade das empresas. Num trabalho conjunto, a Universidade de Aveiro (UA) e o Grupo Jerónimo Martins (JM) adaptaram o plano de estudos da atual Licenciatura em Comércio de forma a que, já a partir do próximo ano letivo, os estudantes adquiram competências apontadas pelos empregadores como importantes para o exercício da profissão de gestor comercial.

O protocolo foi assinado hoje, na Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Águeda (ESTGA) da UA, por Manuel António Assunção, Reitor da academia aveirense, e por Soares dos Santos, presidente do Conselho de Administração da JM. A cerimónia contou com a presença de João Queiró, Secretário de Estado do Ensino Superior.

A parceria entre as duas instituições corresponsabiliza a JM pelo próprio funcionamento do curso da academia de Aveiro. Nesse sentido, anualmente a multinacional portuguesa vai acolher todos os anos nas suas empresas os alunos da Licenciatura em Comércio, em regime de estágio, nomeará quadros de topo para acompanharem individualmente os estudantes em programas tutoriais e disponibilizará anualmente 65 mil euros para financiar uma cátedra internacional convidada. "A Universidade de Aveiro está consciente das suas responsabilidades, abre-se à sociedade e foi encontrar na Jerónimo Martins um parceiro que respondeu com todo o agrado", disse Soares dos Santos durante a cerimónia de assinatura do protocolo.

O presidente do Conselho de Administração da multinacional portuguesa justifica o porquê do interesse do grupo na parceria. "Nós precisamos de melhorar o nosso país. Quanto melhor formados o pais tiver os seus quadros, mais pode avançar".

Manuel António Assunção lembrou que "esta parceria tem uma elevada dose de originalidade" já que é inédita, não só na UA como "no geral das universidades portuguesas". O responsável lembrou que "a colocação de estagiários nas empresas é um trabalho conjunto de refinamento do currículo da Licenciatura em Comércio" e que "o acompanhamento dos alunos por tutores das empresas" é uma mais valia para a formação dos estudantes.

O programa de estágios previsto pela UA e JM, cuja periodicidade é ímpar entre as universidades portuguesas, vai permitir que cada aluno da Licenciatura em Comércio realize três ao longo da licenciatura, um por cada ano letivo. Quanto aos encargos que um eventual estágio longe de casa possa acarretar, estudantes e pais podem ficar tranquilos. Os futuros estagiários da JM que rumarem para uma empresa da multinacional instalada a mais de 50 quilómetros do local de residência, mesmo que seja no estrangeiro, vão receber do grupo empresarial um subsídio mensal calculado de acordo com a bolsa mínima em vigor no programa Erasmus. "Este protocolo chama as empresas para uma colaboração ativa na formação daqueles que naturalmente virão a constituir-se como os seus futuros quadros e na promoção e financiamento das atividades de investigação e desenvolvimento relevantes para a sua área de actuação", explica Gonçalo Paiva Dias, diretor da ESTGA, a escola politécnica da UA onde a Licenciatura em Comércio é ministrada, que, juntamente com a JM, pretende alargar a parceria a outras empresas internacionais relevantes na área do Comércio.

Em relação ao programa de tutoria, este permite que os 30 alunos a admitir em cada ano sejam individualmente apoiados por um tutor proveniente do mundo empresarial que vai facultar aos estudantes, ao longo do seu percurso académico, o contacto próximo com o mundo das organizações. O estreitar de laços entre a UA e a JM prevê ainda a criação de uma cátedra internacional convidada que tem por meta promover o ensino de qualidade e o avanço do conhecimento científico na área da gestão comercial. O lançamento público da parceria incluiu uma mesa redonda sobre o tema "Programas partilhados com empresas: um caminho para o Ensino Superior?" que, moderada António Barreto, presidente do Conselho de Administração da Fundação Francisco Manuel dos Santos, teve a participação de João Queiró, Soares dos Santos, Manuel António Assunção e Gonçalo Paiva Dias.

Fundado em 1792, Jerónimo Martins é um Grupo português com projecção internacional na área alimentar, que opera nos sectores da Distribuição, da Indústria e dos Serviços. A principal actividade é a Distribuição Alimentar, através das cadeias de supermercados (Pingo Doce) e cash e carry (Recheio) em Portugal e de lojas alimentares de proximidade (Biedronka) na Polónia, o Grupo tem por objectivo ir ao encontro das necessidades de milhões de consumidores.

A ESTGA, fundada em 1996, caracteriza-se por oferecer um modelo de aprendizagem diferenciado e inovador e por desenvolver uma relação de especial proximidade com o tecido económico e social. A escola da UA possui um modelo de ensino baseado em projetos, organiza anualmente mais de 200 estágios de alunos e possui mais de uma centena de protocolos assinados com empresas e outras instituições. A instituição oferece seis licenciaturas e sete cursos de especialização tecnológica.


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